Primeiro ano da minha segunda vida

Seis de agosto 2011 – Um ano do acidente que quase me matou.

Minha família é composta por pessoas que não gostam de morrer, principalmente pelo meu lado materno. Minha avó materna morreu aos 88 anos totalmente lúcida e com seus cabelos longos muito negros. O médico que a tratava sempre que auscultava o coração da velhinha admirava seu ritmo e também a pressão de minha avó Maria de Juca, ou simplesmente Badinha.

Mantive a tradição e consegui ficar vivo após estar dirigindo uma moto e bater frente a frente com um veiculo em alta velocidade. Uma tragédia.

Após o choque meu corpo ficou estendido por cerca de três horas no meio da pista.Fratura exposta nos dois punhos e joelho totalmente esmagado foi o resultado, além de fratura exposta no fêmur com perda de 12 centímetros de osso.Quando acordei meu pé direito estava próximo a minha cintura e ficou no local também todos os músculos e tendões parte superior o antebraço direito.

Com menos conseqüências pessoas muito mais jovens sucumbiram a acidentes automobilísticos.Sobrevivi.

Hoje faz exatamente um ano da tragédia e o considero o primeiro ano de minha nova vida. Diferente em muito dos outros 51 anos da minha.

Comemoro meu primeiro ano aleijado, andando de muletas e com deficiência no braço e mão direita, mas estou vivo e comemorando, pois minha mente e minha vontade de ¨fazer e acontecer¨continuam quase intactos. Continuo fazendo planos para meu futuro.

Nessa continuidade toda venho mantendo meu blog na ativa, com pequenos intervalos correspondentes aos períodos de internamento.Mantenho meus contatos do projeto de revitalização ferroviária e planejo iniciar novo negocio.

Uma nova vida que é uma continuidade da ¨velha vida¨, mas continua sendo vida.Isso para agrado dos que gostam do velho Alberto e infelicidade dos picaretas, vagabundos e bandidos que detestam meus textos agressivos aos vilipendiadores do erário publico.

Vivendo,blogando e planejando. Parabéns para mim.....kkkkkkk